Título: Quando éramos mentirosos Original: We were liars Autor: E. Lockhart Editora: ASA Páginas: 311 Cadence é a mais jovem herdeira de uma família prestigiada, os Sinclar. Os seus Verões são passados numa ilha privada, onde se reúnem todos os anos e onde ela tem oportunidade de rever os seus "queridos Mentirosos" incluindo o seu amado Gat, cuja relação entre ambos não é bem vista, principalmente pelo avô. Apesar da família aparentar ser um exemplo de perfeição, uma tragédia assola as suas vidas e todos são levados e viver sobre uma mentira. |
Quando Éramos Mentirosos... Um dos livros mais "favoritados" pelos BookTubers, muito aclamado pelo seu final surpreendente, e elogiado por autores como Jonh Green que é um dos meus autores preferidos. Tinha de ser bom! Aliás tinha de ser "absolutamente inesquecível"!
No entanto, não consigo partilhar da mesma opinião da maioria (e não é por ser do Contra 😛). Antes de me atirarem com as pedras roxas (introduzindo aqui uma referência ao livro caros leitores 😉) vamos lá ás minhas razões para gostar e não gostar deste livro:
a Escrita:
É um livro fácil de ler. Capítulos curtos e na sua maioria interessantes dão um bom ritmo à leitura. Por outro lado não sou tão apreciadora da escrita fragmentada (utilizada numa tentativa de tornar o texto trágico, diria eu).
o Espaço:
A ideia de uma ilha privada e os Verões de uma família rica são o plot perfeito para os mais diversos acontecimentos sendo eles de natureza caricata, trágica, amorosa ou até de aventura. Na minha opinião este aspeto foi bem explorado pela autora e que de uma forma ou de outra, por alguns momentos, fez-me recordar os meus próprios Verões, certamente não rodeados por mar, mas por toda aquela azafama da "casa lá da terra" e os "pequeninos" a correrem pela eira.
as Personagens:
Podiam ter sido exploradas de outra forma, não que não tenham sido dado informações sobre as características de cada uma mas que pela forma como estas eram apresentadas não se tornaram, para mim, tão queridas ou odiadas como é de esperar num livro.
o Desenlace (contém algumas pistas do que acontece no final):
Este ponto compreende as principais razões pela qual eu me fui distanciando do livro, apesar de ter mantido a esperança, mas que ao terminar de ler, deixou-me ainda mais desiludida.
O final é de facto trágico e emocionante. Não vou mentir-vos caros leitores, escorreram-me umas quantas lágrimas de crocodilo pelo rosto, de tal forma que tive de me levantar para ir buscar um lenço para poder continuar a ler sossegada e não correr o risco de molhar um livro! No entanto não se entusiasmem e não se deixem impressionar! Sou assim seja em que o final triste, desde livros, filmes a séries... sou uma cascatinha. Coisas minhas...
Enfim, o problema foi que me apercebi do final ainda nem a metade do livro ia! Fujo de spoilers, e logo quando nos é recomendado na capa do livro para MENTIR sobre como acaba o livro é quando a minha própria cabeça (NA LUA) mo diz! E eu já não sei mentir, quanto mais a mim própria. 😆
No entanto mantive a esperança, podia ser que houvesse mais mistérios super loucos por desvendar... mas não... para piorar foi mais vazio do que eu imaginava e pronto, lá fiquei eu abandonada pelo meu querido Green, por todos os Youtubers que adoraram este livro mas principalmente pela forma como o final era apresentado: "incrivel", "surpreendente", "apaixonante", "inesquecível". Acabei por o achar demasiado idêntico a um filme que vi à uns anos atrás e que de facto me marcou. Mas é daqueles fins que só nos enganam uma vez.
Para concluir...
Com isto não quero dizer que este livro não possa ser o preferido dos preferidos de alguém, aliás vejo bastante potencial para o ser. Simplesmente para mim, não funcionou. Talvez por ter visto um filme com um fim idêntico, talvez pelas expectativas que criei... é uma boa leitura de Verão, rápida, refrescante e acessível, que chama a atenção para algumas temáticas interessantes e que por isso recomendo a quem esteja curioso por novas perspectivas.
No entanto, não consigo partilhar da mesma opinião da maioria (e não é por ser do Contra 😛). Antes de me atirarem com as pedras roxas (introduzindo aqui uma referência ao livro caros leitores 😉) vamos lá ás minhas razões para gostar e não gostar deste livro:
a Escrita:
É um livro fácil de ler. Capítulos curtos e na sua maioria interessantes dão um bom ritmo à leitura. Por outro lado não sou tão apreciadora da escrita fragmentada (utilizada numa tentativa de tornar o texto trágico, diria eu).
o Espaço:
A ideia de uma ilha privada e os Verões de uma família rica são o plot perfeito para os mais diversos acontecimentos sendo eles de natureza caricata, trágica, amorosa ou até de aventura. Na minha opinião este aspeto foi bem explorado pela autora e que de uma forma ou de outra, por alguns momentos, fez-me recordar os meus próprios Verões, certamente não rodeados por mar, mas por toda aquela azafama da "casa lá da terra" e os "pequeninos" a correrem pela eira.
as Personagens:
Podiam ter sido exploradas de outra forma, não que não tenham sido dado informações sobre as características de cada uma mas que pela forma como estas eram apresentadas não se tornaram, para mim, tão queridas ou odiadas como é de esperar num livro.
o Desenlace (contém algumas pistas do que acontece no final):
Este ponto compreende as principais razões pela qual eu me fui distanciando do livro, apesar de ter mantido a esperança, mas que ao terminar de ler, deixou-me ainda mais desiludida.
O final é de facto trágico e emocionante. Não vou mentir-vos caros leitores, escorreram-me umas quantas lágrimas de crocodilo pelo rosto, de tal forma que tive de me levantar para ir buscar um lenço para poder continuar a ler sossegada e não correr o risco de molhar um livro! No entanto não se entusiasmem e não se deixem impressionar! Sou assim seja em que o final triste, desde livros, filmes a séries... sou uma cascatinha. Coisas minhas...
Enfim, o problema foi que me apercebi do final ainda nem a metade do livro ia! Fujo de spoilers, e logo quando nos é recomendado na capa do livro para MENTIR sobre como acaba o livro é quando a minha própria cabeça (NA LUA) mo diz! E eu já não sei mentir, quanto mais a mim própria. 😆
No entanto mantive a esperança, podia ser que houvesse mais mistérios super loucos por desvendar... mas não... para piorar foi mais vazio do que eu imaginava e pronto, lá fiquei eu abandonada pelo meu querido Green, por todos os Youtubers que adoraram este livro mas principalmente pela forma como o final era apresentado: "incrivel", "surpreendente", "apaixonante", "inesquecível". Acabei por o achar demasiado idêntico a um filme que vi à uns anos atrás e que de facto me marcou. Mas é daqueles fins que só nos enganam uma vez.
Para concluir...
Com isto não quero dizer que este livro não possa ser o preferido dos preferidos de alguém, aliás vejo bastante potencial para o ser. Simplesmente para mim, não funcionou. Talvez por ter visto um filme com um fim idêntico, talvez pelas expectativas que criei... é uma boa leitura de Verão, rápida, refrescante e acessível, que chama a atenção para algumas temáticas interessantes e que por isso recomendo a quem esteja curioso por novas perspectivas.
Boas leituras amigos,
e não mintam muito 😉
Bea
Boas leituras amigos,
e não mintam muito 😉
Bea